Brunch abre o lançamento do projeto Lands of Biodiversity da Chandon Brasil
Postada em 30/10/2025 às 09:43
Por Glaucia Balbachan
Em meio às paisagens exuberantes da Serra do Sudeste, a Chandon Brasil está redefinindo o que significa produzir espumantes de excelência. Mais do que sabor e sofisticação, cada garrafa carrega um compromisso profundo com a natureza, a biodiversidade e o futuro da viticultura.
Um vinhedo que cultiva mais do que uvas
Desde 2000, quando implantou seu próprio vinhedo em Encruzilhada do Sul, a Chandon Brasil vem investindo em práticas sustentáveis que colocam o meio ambiente no centro da produção. A vinícola foi a primeira especializada em espumantes a conquistar a certificação PIUP (Produção Integrada de Uva para Processamento), que garante rastreabilidade e manejo responsável.
Viticultura regenerativa: devolver à terra mais do que se tira
A Chandon adota a viticultura regenerativa como filosofia. Isso significa:
-Uso de leveduras indígenas, presentes naturalmente na adega
-Cobertura vegetal permanente para proteger e nutrir o solo, a presença de animais como capivaras que pastoreiam entre as vinhas
-Colheita manual, respeitando o tempo da natureza
-Manejo agroecológico que favorece o equilíbrio ecológico
-Essas práticas não apenas elevam a qualidade das uvas, mas também fortalecem o ecossistema local, tornando o vinhedo mais resiliente às mudanças climáticas.
Biodiversidade como aliada
O vinhedo da Chandon é hoje um refúgio para diversas espécies de fauna e flora. A empresa investe na preservação de matas nativas, corredores ecológicos e monitoramento da vida silvestre. A biodiversidade é vista como parte essencial do terroir — e não como obstáculo à produção.
Casa Chandon: experiência, educação e engajamento
Em 2023, a marca inaugurou a Casa Chandon, um espaço imersivo que convida o público a vivenciar essa filosofia. Mais do que degustar espumantes, os visitantes aprendem sobre viticultura regenerativa, sustentabilidade e a conexão entre vinho e natureza.
Espumantes com propósito
Cada garrafa produzida pela Chandon Brasil é resultado de uma cadeia produtiva consciente, que respeita o tempo da terra e valoriza a vida em todas as suas formas. Em um mundo que exige urgência ambiental, a vinícola mostra que é possível brindar com responsabilidade — e que o luxo pode, sim, ser sustentável.

Philippe Mevel: o mestre de cave que cultiva espumantes com alma
À frente da Chandon Brasil desde 1990, o francês Philippe Mével é mais do que um enólogo — é um verdadeiro guardião da identidade da marca no país. Com formação clássica e alma inquieta, ele encontrou no terroir brasileiro um campo fértil para inovar, respeitar a natureza e criar espumantes que traduzem emoção.
Apaixonado pelo que faz, Mével é conhecido por seu olhar atento aos detalhes e por sua crença de que o vinho começa muito antes da vinificação — começa no solo, na biodiversidade, no cuidado com cada videira. “Nosso papel é escutar a natureza e intervir o mínimo possível”, conta.
Sob sua liderança, a Chandon Brasil adotou práticas de viticultura regenerativa, eliminou o uso de leveduras industriais e passou a colher manualmente todas as uvas. Ele também foi um dos idealizadores da Casa Chandon, espaço que traduz sua visão de transparência, educação e conexão com o consumidor.
Philippe não apenas produz espumantes — ele cultiva histórias, vínculos e um legado de respeito à terra. Seu entusiasmo é contagiante, e sua paixão pelo ofício se reflete em cada garrafa que leva o nome Chandon.

Na semana passada, aconteceu em SP um brunch para apresentar o projeto de sustentabilidade Lands of Biodiversity. Na ocasião provamos três espumantes: Chandon Blanc de Blanc Riesling itálico, Chandon Blanc de Noir com Pinot Noir e o Névoa das Encantadas feito da casta Chardonnay.
Serviço: Chandon Brasil
@chandon_brasil
Fotos: Divulgação