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Especial Portugal: O Vinho Verde ganhando mais espaço no Brasil


Postada em 17/12/2019 às 11:11
Por Glaucia Balbachan


Não é a toa que o slogan dos Vinhos Verdes de Portugal seja “Não há outro assim” ou “Bem-vindo a um mundo único”, por que são vinhos bastante vibrantes e singulares. Os vinhos que ganham essa denominação da região do Vinho Verde, que está localizada no noroeste de Portugal acima da Bairrada e Dão, vem ganhando espaço significativo no gosto do brasileiro. Isso por causa de sua fruta cítrica e acidez deliciosa. É um típico vinho para tarde quentes entre amigos.

Sozinho ou acompanhado de uma salada ou frutos do mar, este tipo de vinho costuma agradar a todos os paladares. As variedades mais conhecidas da qual se produzem vinhos brancos são: Alvarinho, Arinto, Avesso, Azal, Loureriro e Trajadura. Os vinhos Verdes também são vinificados em Tinto e Rosé e as variedades usadas são: Espadeiro, Padeiro e Vinhão. As características desses vinhos costumam ser de corpo de leve a médio e flores e frutas estão presentes em seus aromas.

Em passagem por São Paulo e Rio de Janeiro com eventos em formato de feiras de vinho e almoços, a Comissão de viticultura da região dos Vinhos Verdes (CVRVV), apresentou alguns rótulos que estão disponíveis no mercado brasileiro trazido pelas mãos da importadora Barreirinhas, no Mundial, Pão de Açúcar e Mistral.
Em formato de almoço, a comissão apresentou 4 rótulos atraentes para pronto consumo no Restaurante Tasca da Esquina/ SP. Onde começamos com um vinho de entrada super saboroso do produtor Valemesio.

Valemesio 2018

Vinho verde branco gostoso, feito de Arinto, Azal,Loureiro e Trajadura. De acidez radiante, traz nos aromas frutas cítricas e toque mineral. É daqueles vinhos fáceis de beber e de gostar - tem boa persistência final.

Adega de Monção

Segundo vinho de entrada branco. Agradável e com aromas vivos antes de girar a taça. No nariz é floral, frutas cítricas, casca de limão e tangerina, além de estrutura delicada em boca é gastronômico e vai bem com queijo da Serra da Canastra. Sem erro!

Quinta da Raza – Dom Diogo Arinto – 2018

Te faz salivar só de sentir seus aromas. É um ótimo vinho. Os aromas são de frutas amarelas – pêssegos frescos. Embora não tenha estagio em madeira tem estrutura e bom preenchimento em boca. O final é longo e feliz.

E como tudo que é bom fica para o final, o almoço foi fechado com o Alvarinho do produtor Soalheiro da safra 2018.
Elegante, intenso e com volume em boca. Produzido com 100% casta Alvarino, este produtor – Soalheiro, costuma lapidar seus vinhos como pedras preciosas. Os vinhos a cada safra ficam perfeitos no nariz e paladar. Frutas tropicais, cascas de tangerina, frutas amarelas como: maracujá e pêssego estão presentes na bebida. Na boca é estruturado, cítrico e com bela acidez que nos faz pedir mais uma taça.

 


Serviço: CVRVV – Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes

www.vinhoverde.pt

Divulgação: Divulgação