Pratologia

A origem do Gengibre


Postada em 01/04/2013 às 15:22
Por Glaucia Balbachan


O sabor é suculento,  exótico e picante. Cai bem tanto em bebidas como em pratos. Essa especiaria é especial e boa parte das pessoas adoram. Diz a lenda que também tem efeito afrodisíaco.

 A exótica flor do gengibre
Raiz originária da Ásia é consumida há mais de três mil anos. É uma planta que chega a medir um metro de altura e apresenta flores bem peculiares em amarelo claro. As folhas de cor verde escuro nascem a partir do caule duro, espesso e subterrâneo – conhecido como rizoma – parte mais usada para o consumo.
Diz a história, que o gengibre foi uma das primeiras especiarias a atingir a região do Mediterrâneo, provavelmente introduzida pelos fenícios. Já no Século I antes de Cristo, Roma fazia uso quase que obrigatório do gengibre para temperar os molhos de carnes e frangos.
 
A ele também é conferido o título de primeira especiaria oriental a ser transportada em grandes quantidades. Sua chegada ao Brasil foi através dos portugueses, que também foram responsáveis por espalhá-lo pela África Ocidental.
Por ser um condimento picante é usado tanto em pratos salgados quanto doces. É possível ser consumido seco, em conserva ou cristalizado. Cada jeito o gengibre tem seu gosto valorizado.
No Oriente é largamente usado no preparo de especiarias como o curry. No Japão é acompanhado obrigatoriamente nos pratos de sushi e frangos. Há ainda um alto consumo de gengibre em conserva e o gengibre cristalizado, que é muito usado na confeitaria no sudeste asiático. Na Europa é notável sua utilização para dar aroma diferenciado principalmente em bolos, pães e bolachas – um exemplo disso está no “ginger bread”, muito famoso entre os norte-americanos.
 
Os adorados ginger bread coockies
Uma curiosidade: Dizem que o melhor gengibre do mundo é produzido na Jamaica. Já países como China e Índia são os maiores exportadores da raiz, onde que também são cultivadas nas Antilhas, no Havaí, África, Norte da Austrália e Brasil.
Por aqui, o plantio dessa espécie é bem comum no litoral de estados como o do Espírito Santo, Santa Catariana, Paraná e também no Sul de São Paulo, por apresentarem clima e solo adequados para a produção.