Goles

Bardega: Wine bar no Itaim Bibi destaca sete rótulos de Barolo para aproveitar no almoço


Postada em 07/07/2015 às 00:39
Por Glaucia Balbachan


Para harmonizar com o menu elaborado do chef Daniel Martins do Bardega, foram colocados nas enomatics do wine bar, sete rótulos de Barolos desde o dia 29 de junho para serem apreciados em taça no almoço, happy hour e jantar. Depois da gastronomia, as protagonistas da casa são as mais de 110 garrafas de vinho entre velho e novo mundo.

Reconhecido por ser o melhor wine bar de SP e de ter Aldo Assada como sommelier do ano, a casa traz uvas raras e saborosas para degustar em doses de 30, 60 e 120 ml. Desta vez o Bardega destaca os famosos Barolos da região do Piemonte, na Itália. Os produtores dos Barolos são: Ca’Viola 2006, Aldo Conterno Cicala Bussia 2008, Aldo Conterno Colonnello Bussia 2008, Vigneto Arborina Corino 2001, Conterno Fantino Sori Ginestra 2004, Paolo Scavino Canubi 2004 e Luciano Sandroni Le Vigne 2003.

Desenvolvido com a casta Nebbiolo é um daqueles vinhos típicos que quanto mais velhos ficam, melhores são para beber. É normalmente descrito como um vinho mastigável. Costumam ser robustos, rico em acidez e tanino. Mas quando maduros o aroma pode trazer frutas como morangos maduros, frutas vermelhas, chocolate, especiarias (pimenta preta), notas de violetas e flores. Na boca é complexo. Mas traz ameixa, alcaçuz, tabaco e tostados. A cor dependendo da idade vai de rubi ( quando jovem) a cor de tijolo ( quando atinge mais idade).


Um bom exemplo para sentir a diferença entre os Barolos é pedir um flight com três taças de 30 ml. Neste caso peça pelos Luciano Sandroni Le Vigne 2003, Ca’Viola 2006 e Paolo Scavino Canubi 2004.

Luciano Sandroni Le Vigne 2003 – Aromático tem frutas vermelhas, ameixa, especiarias e amêndoas. Na boca é agradável, mesmo com acidez e taninos presentes. vinho equilibrado.


Paolo Scavino Canubi 2004 – Ameixa, chocolate, especiarias, madeira, caramelo e um pouco de baunilha. Acidez alta, taninos destacados, fim longo e frutado.


Ca’Viola 2006 - Entre os três Barolo é o intermediário - não é tão tânico e a acidez não é tão forte. Chocolate, notas de café e tostado são suas características mais marcantes. Desfecho de três Barolos bons na companhia do Entrecôte com cebolas confit e purê de batata doce da casa.

Valores das doses:

Ca’Viola 2006 (R$ 25 - 30 ml, R$ 50 - 60 ml e R$ 120 – 120 ml)
Aldo Conterno Cicala Bussia 2008 (R$ 60 - 30 ml, R$ 120 - 60 ml e R$ 220 - 120 ml)
Aldo Conterno Colonnello Bussia 2008 (R$ 60 - 30 ml, R$ 120 - 60 ml e R$ 220 - 120 ml)
Vigneto Arborina Corino 2001 (R$ 25 - 30 ml, R$ 50 - 60 ml e R$ 90 - 120 ml)
Conterno Fantino Sori Ginestra 2004 (R$ 60 - 30 ml, R$ 120 - 60 ml e R$ 220 -120 ml)
Paolo Scavino Canubi 2004 (R$ 50 - 30 ml, R$ 100 - 60 ml e R$ 180 - 120 ml)
Luciano Sandroni Le Vigne 2003 (R$ 45 -30 ml, R$ 90 - 60 ml e R$ 160 - 120 ml)

Diz à lenda que o Barolo compartilha com o húngaro Tokaji, a fama de ser "o rei dos vinhos, e o vinho dos reis". No caso do Tokaji, quem disse isso foi Luís XIV. Já do Barolo, foi Voltaire. Quem teria razão? Talvez, Baco soubesse. Para nós, enófilos mortais, apenas nos resta apreciar um dos melhores tintos do mundo do vinho!


Serviço: Bardega
Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 218 – Itaim Bibi/SP
Tel: (11) 2691-7578
www.facebook.com/bardegawinebar
www.bardega.com.br
Fotos: Divulgação